Como quem contava a sua história enquanto ministro Alberto Chipande alfinetou a maneira como os EUA lidaram com a exploração dos recursos em Cabo-Delgado, o saudoso combatente, questionou o abandono das petrolíferas americanas aquando da implementação do projecto nos anos oitenta, “trabalhei com a anadarko pelo gás e petróleo em Mbau e enquanto perfurávamos, a empresa abandonou o projecto” lamentou o veterano da luta armada.
Chipande saúda ao mesmo tempo a atitude dos franceses perante o que ele considerou traição dos americanos, “os franceses é que acalmaram-nos, muito Obrigado a frança.”
Para esse combatente, é importante que os moçambicanos conheçam a história daí aproveita e avisa “venham, não temos rancor mas deixem os projectos andarem”. Chipande, membro da comissão política, conselheiro do Estado, falou na FACIM à RFI em tom de chamada de atenção. De salientar que Cabo-Delgado vive situação traumática do terroris desde outubro de 2017 e a isto é aliada a exploração dos recursos naturais