Um relatório do tribunal administrativo referente ao projecto Sustenta, programa tutelado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável, aponta para mais um saque bilionário em que o banco central está envolvido até ao pescoço. Este calote começa com o FNDS envolvendo bancos comerciais no processo, uma acção previamente rejeitada no acordo com o banco mundial, entidade financiadora deste projecto, ou seja, esse acordo não previa financiamento dos pequenos agricultores através de bancos comerciais. Para além do Banco Nacional de Investimentos que lucrou sem nenhum investimento cerca de noventa e quatro mil milhões de Meticais, o FNDS envolveu em troca deste, o Moza banco, propriedade do banco central de Rogério Zandamela, aliás essa troca do BNI pelo Moza, é ordenada pelo sheerif Zanda, proprietário da Kuhanha, alengando que o BNI não cobria em expansão todos os distritos do projecto Sustenta, e o Moza então dirigiu o leme para a distribuição vergonhosa. O Millenium BIM é o outro que se junta à estes bancos neste calote ao encaixar onze milhões, novecentos e treze mil, trezentos e sessenta e dois meticais e setenta e oito centavos. Mas não só os bancos foram envolvidos na sujeira, o FNDS incluiu empresas e entidades singulares desfalcando o país em impostos e o empurando cada vez mais para o abismo.