Por: Francis Telles
O brilho das mulheres brasileiras tem sido nada menos que deslumbrante. Olhares do mundo todo estão voltados para celebrar o ápice da excelência atlética. O carisma e habilidade técnica se delas se unem. Com suas conquistas impressionantes as atletas brasileiras contagiam e fazem nações chorarem de alegria e orgulho. Bia de Souza e Rebeca Andrade são mais que ouro, elas conquistaram suas medalhas e o mundo, quebraram paradigmas e redefiniram a representação feminina no esporte.
Bia com sua determinação, força impecável e quase dois metros de altura é expressão de altivez e ao mesmo tempo uma doçura incomum. Rebeca, uma jovem cheia de graça, identidade e autenticidade, ela dá show de simplicidade em suas entrevistas e segundo as outras atletas é inspiração como pessoa, talvez por isso foi reverenciada. Emplacaram como símbolos de uma nova era no esporte olímpico.
Elas não só alcançaram o melhor resultado da história da participação feminina brasileira nos Jogos Olímpicos, mas também inspiraram um mundo inteiro com suas trajetórias de vida e conquistas. O brilho dessas atletas vai além das medalhas é luz que ilumina a capacidade das mulheres de transcenderem barreiras e atingirem o topo, servindo de exemplo para jovens e pessoas de todas as idades que acreditam em seus sonhos e lutam por seus objetivos.
As medalhas conquistadas por Bia e Rebeca são testemunho de esforço coletivo e de uma evolução individual contínua. Elas são exemplos de como o talento e a dedicação podem transformar sonhos em realidade, mesmo quando o caminho parece repleto de desafios. A imagem dessas mulheres potentes não só enche o coração de orgulho, mas também inspira uma nova geração a sonhar grande e acreditar que podem alcançar qualquer objetivo que se propuserem.
É especialmente significativo ver a reverência e o reconhecimento recebidos por atletas negras, que têm enfrentado não apenas a dura competição, mas também as barreiras estruturais e preconceitos ao longo de suas trajetórias. Ver o povo preto e as mulheres negras sendo celebrados e aplaudidos é um avanço importante, mas é crucial que essa valorização não se limite apenas ao contexto esportivo. O respeito e a inclusão devem ser a norma em todos os espaços da sociedade: na moda, na política, nos altos cargos e em todas as esferas de poder.
A presença e a celebração das mulheres negras no esporte são vitais, mas precisamos assegurar que essa visibilidade e reconhecimento sejam amplamente refletidos em todos os setores. Cada dia é uma oportunidade para reafirmar que o talento e a contribuição dessas mulheres são inestimáveis, e que sua influência e impacto devem ser sentidos e valorizados em todos os aspectos da vida.
Que a vitória de Bia e Rebeca e de tantas outras atletas não seja apenas um marco de conquistas individuais feminina, mas um catalisador para uma mudança cultural mais ampla. Que o brilho dessas campeãs ilumine o caminho para uma sociedade mais inclusiva e igualitária, onde cada pessoa, independentemente de gênero, cor ou origem, possa encontrar seu lugar ao sol e conquistar seus próprios sonhos.